segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sobre o amor

Fiquei muito triste esses dias com que li em resposta a uma conversa com alguém que sempre vi com um garoto mimado mas doce, doce. E me perguntei como pude esperar tanto por alguém capaz de menosprezar o passado e mentir. Mas pelo menos pude ficar livre. E me perguntei : E agora? Deixar de ser romântica ... Como? rsrsrs Quem me conhece sabe que eu posso ser tudo menos objetiva ... Como uma artista mais para Modigliani do que para a objetividade e marketing de Pablo Picasso ... é um pouco difícil ... O amor, o que está por dentro é o que me interessa, mesmo que isso cause dores difíceis como a que sinto agora, mas que é melhor para mim do que um nada de aparências e enganos. E quem me conhece sabe que quando tomar uma decisão não há voltas nem palavras, nem nada que me faça voltar ou dar alguma chance.

Minha arte é feita de amor. E não pode ser diferente, é isso que borbulha em mim e que transforma a a minha vida em algo interessante. E até mesmo minha fé é no amor, ele que traz o divino.

Logo postarei mais obras, sei que demoro entre uma postagem e outra, mas produzir é assim mesmo, um processo.

Vou terminar com um texto sobre amor, e dizer que não tem nada de errado em esperar o seu príncipe, aquele que faria tudo por você, que não te abandonaria em momento algum, o da Távola redonda, quando você sabe o quanto merece alguém assim e não se importa em esperar, seja feita a vontade de Deus.


"Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!"

William Shakespeare